Vivo valoriza

Larissa Glass

Campanha interativa faz Vivo ultrapassar 11 milhões de clientes com novo programa de relacionamento.

O programa Vivo Valoriza lançado há dois meses, acaba de ultrapassar a marca de 11 milhões de clientes cadastrados no Brasil. Com o objetivo de atingir um número ainda maior de pessoas, a empresa acaba de lançar uma campanha publicitária que estimula o usuário a explorar os conteúdos relativos a cada um dos benefícios proporcionados pelo programa, que oferece descontos em cinemas, acúmulos de pontos para troca por aparelhos e pacotes de serviços, atendimento com hora marcada entre outras parcerias exclusivas. A campanha utiliza elementos  interativos a partir de um filme que conta a história de um casal, desde o primeiro encontro até o dia em que resolvem se casar. Revelando seu enredo completo somente na web, o curta está disponível desde o dia primeiro desse mês  na Tv e salas de cinema com continuidade na internet com o apoio das redes sociais. Com conteúdo digital e interativo apresentado em três níveis de navegação. O filme principal desmembra-se em outros com histórias adicionais sobre como o casal se conheceu e as fases do relacionamento em que destacam, por meio de filmes tutoriais os benefícios do programa vivo Valoriza. https://www.facebook.com/vivo/app_313598675405965

Branca de Neve e seus setes grandões

Larissa Glass

Pele clara e cabelos castanhos e grandes olhos verdes Rosa quando pequena era conhecida como Branca de Neve. A nossa Branca de Neve cresceu, se formou em música, Línguas e Artes. No feriado de Corpos Cristian, reencontro um conhecido que quando pequenos viviam se implicando. Ela havia se transformado em uma linda mulher em seus 1,62 de altura, chamava muito atenção por seu olhar sempre marcante suas roupas escandalosas e seu lindo par de pernas! Ele, 1,90 olhos verdes pele morena clara, chamava atenção por seu porte seu belo sorriso e por seu carisma incomparável.

Desde reencontro se iniciou um longo período de paquera que foi concretizado no Ano Novo, em uma festa em família, quando então ela resolveu ceder aos encantos de seu príncipe encantado.

Depois do namoro veio o casamento, com o casamento os seus filhos. Mãe de sete filhos os seus “grandões”, ela fica pequeninha no meio das sete partes do seu coração como ela diz.

Professora de Inglês, de Arte, Cerimonial e Secretariado, Rosa Clecir sempre dividiu seu tempo com as escolas e a casa. No Colégio é elétrica vive inventando moda, festa típicas americanas são comemorada todos os anos unindo as duas disciplinas, ela coloca seus alunos para produzir e ajudar na montagem das festividades.

O que mais gosta é de viver e criar dentro da arte, e fazer e ver acontecer, montar eventos com uma razão especial, homenagear as pessoas.

Responsável por toda a questão de cerimônias do Colégio Estadual Regente Feijó de Ponta Grossa, toda formatura é personalizada de acordo com as turmas que se formam. Em todo o processo alunos e professora decidem juntos as questões da cerimônia, no grande dia ela vive só para isso. O celular? Fica na armário é o momento que ela se sente completa e esquece de todos os problemas em sua volta.

A música faz parte de sua vida desde os cinco anos de idade quando começou a estudar piano, após doze anos de estudo se formou em música pela Academia de Música de Ponta Grossa aos 17 anos começou a dar aula particular em casa. Parou quando teve sua quinta filha devido falta de tempo. Ainda nova Rosa formou um grupo que tocava em missas e Casamentos, com dois senhores, que hoje a quase 50 anos ainda tocam junto, um violinista de 93 anos e um vocalista. Além dos Casamentos Rosa Clecir Glass toca em cerimônias da Cidade faz parte da Apla (Academia Paranaense de Letras e Artes) como colaboradora de música, na qual já foi premiada diversas vezes como destaque, a última homenagem recebida foi no ano de 2010 quando seu nome foi sugerido por unanimidade para a premiação de melhor pianista da cidade. Recebeu homenagens também da Igreja São José como organista mais antiga, onde começou com 14 anos junto com a família Andreatta. E agradecimento por estar cooperando e contribuindo com a cultura e a Arte da cidade pelo Proex ( Extensão Universitária de Artes de Ponta Grossa).

No Colégio a professora tem o Grupo da Rosa um coral realizado com os alunos que se apresentam na Escola e em eventos culturais da cidade. Desde coral muitos alunos deram sequencia na vida musical como foi o caso do Tenor Fernando Munhoz que fez algumas apresentações no Faustão e foi para Itália se especializar.

Dona de uma criatividade invejável, Rosa tem total liberdade para inventar e criar no trabalho, e ela utiliza-se muito bem desta liberdade. Festas, eventos, homenagens, são alguns exemplos do que ela realiza. Sempre alegre e muito falante ela se destaca entre os de mais professores.

Quando o assunto é vaidade ela não poupa trabalho, não sai nem na esquina com a “cara lavada”.  Sempre bem maquiada e arrumada. Adora andar em lojas e ver as vitrines, saber o que está em alta, sapatos (sempre altos), bolsas, cores, tendências tudo ela está por dentro. Mas sempre alerta que nem tudo que está na moda é para você. É necessário usa-la a seu favor, mas com cuidado para não extrapolar e acabar passando por ridícula.

Mas não é só com cuidados pessoais que ela se preocupa, roupa de cama tem um destaque especial, final de ano é sagrado mudar todos os lençóis colchas e cobertas. No último ano seu quarto ficou um quarto de virgem conta brincando, pois deixou ele inteirinho branco. Dos moveis as roupas de cama.

Com um coração gigante, ela é a prova de que em coração de mãe sempre cabe mais um. Guia a sua vida por meio do que ele ordena. Tem um grande senso de justiça e o um instinto de proteger os injustiçados e desprotegidos.

Talvez por este motivo quando mais nova, pensava em cursa Direito, porém acabou cursando Artes e Letras na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Pós graduada pela Universidade Espírita de Curitiba  defendendo a tese de uma Metodologia Cientifica para diminuir o número de reprovações no Colégio Estadual Polivante.

Mãe de sete filhos nem sempre foi fácil conciliar a vida profissional com a pessoal, filhos sapecas viviam aprontando nos colégios, o que a deixava com muita vergonha. Sete personalidades diferentes, em sua maioria fortes, sempre ficava divida quando rolava uma briguinha entre os irmão. O que sempre gerava mais briga entre eles, pois todos acham que ela preferia o outro.

Mas ela garante que seu coração é divido em sete partes iguais e fica tranquila quando vê todos juntos.

Apesar de todas as dificuldades de ter criado as crianças com marido doente que veio a falecer em 2003. Rosa garante que não se arrepende de ter dito tantos filhos.

Mas nem tudo foi fácil ou flores na caminha desta guerreira, com a doença do marido que apareceu logo depois do nascimento do quinto filho. Seu marido passava a maior parte do tempo em casa devido à doença enquanto ela trabalhava nos três turnos da Escola (manhã, tarde e noite) e nos finais de semana com Casamentos, para sustentar a todos. Em um período contou com o apoio financeiro da mãe.

Porém o mais difícil para ela foi ver a bebida do marido e droga do terceiro filho dividir a família. E com isso perder lindos momentos da vida das suas filhas (ambas morram há 11 anos em Curitiba). E ver seus sonhos sumir na fumaça do crack de mãos atadas.

Hoje com 60 anos Rosa Clecir Glass trás, uma longa caminhada divida entre a fama que a carreira lhe oferece e a dor de ter lutado durante muitos anos contra a droga do filho sem ainda uma esperança de vitória.

Os de mais filhos se dividem em momentos que a apoiam e a condenam, por nunca desistir de trazer de volta seu filho. Seu Lysandro que um dia sonhou em ser médico, e hoje ela o vê de uma forma muitas vezes desesperadora, sem saber mais o que fazer para ajuda-lo e lhe dar de volta o prazer e o amor pela própria vida.

Mas Rosa não desiste, sofre por tudo e por todos, mas ainda tem fé e esperança que verá novamente seus sete “grandões” reunidos em voltada de uma mesa rindo e brincando como quando eram pequenos. E quem sabe um dia este sonho da nossa pequena princesa não se torne realidade? E Ela então possa viver feliz para sempre!  Image

 

TRABALHO COM DIVERSÃO

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Larissa Glass

Disc Jockey  ou DJ’s. Assim, são  conhecidos os profissionais que atuam em festas e eventos comandando o ritmo para a “galera” dançar. Esses profissionais, que misturam músicas e sons,  surgiram na década de 50 e eram pouco conhecidos no setor da música. Na década de 70 começaram a ganhar espaços e entraram de vez no cenário da vida noturna. Hoje,  eles deixaram de ser os simples tocadores de música e se transformaram em modificadores das mesmas com suas mixagens. Praticamente em todo evento  há um Dj. Seja sendo a atração principal, como nas festas raves, tocando em intervalos de shows, animando festas de aniversários e casamentos, eles estão lá fazendo o que eles mais sabem: colocar a “galera” literalmente para dançar. 

Quando se fala em Dj, logo vem as festas de músicas eletrônicas, mas o leque desses profissionais é bem amplo, conforme  Com conta o Dj Renato Serafine, que trabalha há 6 anos nessa área. No início da carreira,  Serafine apenas tocava Dance, porém com a necessidade do mercado ele ampliou seu leque de músicas e hoje trabalha com todos os ritmos. Segundo ele, cada evento tem um público diferenciado e que exige uma adaptação na questão musical. Quando monta um evento, seja ele casamento, festa de empresa ou aniversário,  o Dj tem que traçar o perfil do cliente para não errar nas escolhas das músicas, conhecimento que se adquire com o tempo de carreira.

Há  uma grande interação do público com esse profissional, pois o feed-back é automático, além de ter uma grande troca de energia. Seus finais de semana geralmente são agitados. Seu trabalho começa na montagem do som e do jogo de luz e nos testes para ver se tudo está ok. Nada pode dar errado, pois o som é responsável pelo sucesso ou fracasso do evento. Além de atuar como Dj, Serafine trabalha com instalação de antenas e com mecatrônica. Os preços de um evento varia de R$ 350,00 a R$ 1. 500,00. Tudo depende do que o cliente escolher. O pacote básico conta com um jogo de luz, fumaça, microfone com fio e o trabalho do Dj. 

Já Bruno Stange, que trabalha desde 2008 como Dj , toca somente músicas eletrônicas. Ele começou aos 9 anos a tocar piano e atuou em algumas bandas depois de fazer aula de violão e guitarra. Mas o eletrônico lhe chamou mais a atenção, por depender somente dele para que o seu trabalho fluísse. Tocou em festas como Mahatma Lounge, Planeta Café, Sho Underground, Vibe Club, E-love, Mansão Chanpagnat. O Dj trabalha em média uma hora, mas pode variar dependendo do evento e do cachê. O retorno financeiro, segundo Stange, é complicado, pois para ele infelizmente no Brasil a arte e cultura não são valorizadas. “Mas dá para conseguir um dinheirinho e tudo depende do evento e da seriedade do contratante”, afirma.  Para Bruno Stange,  a interação do público é muito intensa, bem diferente de tocar em uma banda.

ÁGUA, SÓ DA TORNEIRA

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Os Estados Unidos estão lançando uma campanha que propõe o consumo de água da torneira em vez de água mineral. O governador de Nova Iorque, David Paterson, decretou em maio deste ano que não será mais gasto dinheiro público em compras com água engarrafada, e que os funcionários do governo terão que frequentar o bebedouro. Nos estados de Virginia e Illinois, essa atitude também foi colocada em prática.

Mais de 141 bares, restaurantes e cafeterias, em Londres, oferecem aos seus clientes jarras de água da torneira. A campanha chama atenção para alto consumo de água mineral e os estragos causados pelas milhares de garrafas pet que são consideradas lixo altamente poluente, e que causam ao meio ambiente. 

No Brasil, a produção de água mineral engarrafada é uma atividade em expansão, sendo o quarto mercado consumidor, e tendo em média um crescimento de 10% ao ano. De acordo com a Associação Brasileira de Refrigerantes e Bebidas Não-Alcoólicas (Abir), são consumidos no país 8,3 bilhões de litros por ano de água mineral. 

O Brasil tem regras rígidas para o tratamento de águas coletadas em rios e mananciais. O processo é regulamentado pelo Ministério da Saúde, e prevê a análise da água desde o tratamento até a sua distribuição. No Paraná, quem cuida do tratamento e distribuição da água encanada é a Sanepar, que garante que a água que chega pela torneira pode e deve ser consumida sem problemas, pois passa por um rígido tratamento até chegar ao consumidor. 

Técnicos da empresa alertam, no entanto, sobre a importância de se fazer uma limpeza na caixa d’água de seis em seis messes. Dizem que a empresa atende aos padrões de portabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde e que, no entanto, a sujeira ou caixa mal tampada pode comprometer a qualidade do produto.

Outra empresa do Paraná que garante a qualidade de sua água é a Água Mineral Ouro Fino, em Campo Largo, onde o produto é retirado da fonte e vai diretamente para garrafinha, segundo a empresa mantendo intactos os sais minerais presentes na água. Para a nutricionista Adriane Rocha Tucznsky, as duas águas são boas, mas recomenda  a água mineral por ser de fontes limpas e prontas. 

Recomenda-se que o ser humano beba em média dois litros de água por dia. Isso pode variar de acordo com atividades exercidas por cada pessoa. A decisão de tomar ou não água da torneira como sugere a campanha proposta pelos Estados Unidos fica a critério de cada um.

O estudante de Comunicação, Gilmar Roscziniak, prefere tomar água da torneira, pois não vê diferença de uma para outra, a não ser o custo, já que a “torneiral” é mais barata. Já a química Luana Molina Sellucio prefere a mineral, porque é mais limpa e não passa por canos sujos. Para não prejudicar o meio ambiente, ela recicla as garrafinhas.

 

Os 25 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná

Foto: Lari Glass

Ensaio para apresentação dos 25 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná

 Larissa Glass

Orquestra Sinfônica do Paraná está completando 25 anos, com uma trajetória que envolve talento e dedicação à música. Com um vasto repertório, que inclui mais de mil obras e 79 músicos, que dão vida às sinfonias dos mais diferentes estilos, como o clássico, o romântico, o barroco e o contemporâneo, a OSP encanta os admiradores da música erudita.

Com um dos corpos artísticos oficiais pertencentes ao Centro Cultural Teatro Guaíra, passou por transformações, ajustando-se à economia, à política e à administração de cada período. Alternando entre o esplendor e a austeridade, contou com grandes participações nacionais e internacionais da música, como Fernando Lopes, Nelson Freire, Anna Yorovaya (Rússia), Krzysztof Pelech ( Polônia), e com uma  proposta de diversificar a música brasileira,  a OSP se apresentou com Altamiro Carrilho, Zimbo Trio, Banda Blindagem e bandas militares, atingindo os mais variados públicos.

Além dos Concertos Sinfônicos, Coral Sinfônicos, Óperas como a “Aída”, “La Traviata”, a OSP participou em apresentações de balé,  como o Balé Teatro Guairá, em obras como “Dom Quixote” de Minkus”, Coppelius”, de Delibes e o “O Quebra Nozes”.

Realizou apresentações em teatros de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Foi convidada a acompanhar o tenor José Carreras e o tenor Andréa Bocelli em sua tournée brasileira, em concertos em São Paulo e Rio de Janeiro. Paranaguá,Castro, Tibagi, Ponta Grossa, Matinhos e Antonina foram palco neste ano para as apresentações de comemoração dos seus 25 anos.

Dois grandes concertos foram realizados para as bodas de prata, nos dias 28 e 30 de maio, e que contou com a participação da pianista polonesa Anna Kijanowska. Segundo Elisa Satyro, coordenadora da Orquestra Sinfônica do Paraná, cerca de 300 pessoas não conseguiram assistir ao espetáculo no auditório do Teatro Guaíra, que tem capacidade para 2.149 pessoas.  Ela diz a OSP conta com um público fiel, mas vem ganhando cada vez mais admiradores.

Para o músico Fernando Tha Filho,  o motivo da orquestra hoje ter um público maior é conseqüência da própria existência da OSP, pois as pessoas vão se acostumando a ir aos concertos, com os repertórios sinfônicos. “Essa é uma conseqüência natural diante do trabalho realizado”, observa.  Tha toca Oboé desde início da orquestra em 1985. Para ele, nestes 25 anos, teve vários momentos marcantes e emocionantes, mas essa comemoração das bodas de prata foi um dos que mais lhe emocionou. Ele que trabalha com música há 38 anos, diz que é muito gratificante e que a profissão de músico é maravilhosa  e que requer muito estudo. “Mas se colhe bons frutos”, completa.

A OSP em sua trajetória teve a sua frente vários maestros. Hoje está na regência da OSP Alessandro Sangiorgi.
Para quem gosta de boa música, esta é uma boa pedida. A OSP também faz apresentações no programa Teatro para o Povo no Teatro Guaíra  todo último domingo do mês. A entrada é gratuita.

Publicidade para crianças pode ser proibida.

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 No próximo dia 3 de julho, a Câmara dos Deputados estará aberta para uma audiência pública em que discutirá a possível proibição da publicidade de produtos infantis. O texto é de autoria do deputado licenciado Luiz Carlos Hauly do PSDB do Paraná e já foi aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara. Mas, não passou pela Comissão de Desenvolvimento Econômico.

O texto será debatido com os fabricantes de produtos infantis, dirigentes de emissoras de televisão e entidades que tratam sobre a relação de consumo/infância. O Conar ( Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) e a OAB ( Ordem dos Advogados do Brasil), também estarão presente. O deputado argumenta que os comerciais de produtos infantis praticamente obrigam os pais a comprar o que é anunciado, influenciam nas atitudes das crianças e quase sempre incentivam o consumismo.

Na Suécia, os anúncios dirigidos a menores de 12 anos foram proibidos. Em Portugal, as crianças não podem protagonizar comerciais de produtos dirigidos para adultos. Na Bélgica, a publicidade a menores é vetada cinco minutos antes, durante e após a exibição da programação infantil. Você concorda com a proibição da publicidade para o público infantil?

Conar retira campanha em favela pacificada.

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Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) pede que seja retirada a campanha de lingerie em favela pacificada. A propaganda foi lançada em março e traz uma moradora da Favela da Rocinha, com roupas íntimas ao lado de um modelo desacordado caracterizado como policial do Bope. Na imagem, a inscrição: “Pacificar foi fácil, quero ver dominar”. Foi o motivo das 20 reclamações recebidas pelo órgão. A campanha foi considerada apelativa, sexista, além de desrespeitar a política de segurança pública do Rio de Janeiro. A suspensão da campanha foi aprovada por unanimidade pelos 13 conselheiros do Conar. A Duloren em entrevista para o G1 afirmou que “em nenhum momento quis discriminar ou ser preconceituosa ao racismo, às classes, ao machismo e/ou sexismo, ou mesmo à dignidade da pessoa humana com o anúncio e que o objetivo da campanha foi valorizar a mulher e a iniciativa da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro na pacificação dessas comunidades carentes, submetidas a toda sorte da criminalidade ali instalada.” E você concorda com a decisão do Conar?

MOVIMENTAÇÃO DE CARRINHEIROS NAS RUAS DIVIDE OPINIÕES

Foto: Larissa Glass

O carrinheiro Rubens Teixeira no centro de Curitiba.

Larissa Glass

Poucas pessoas sabem, mas os carrinheiros são responsáveis pela retirada diária de 500 toneladas de lixo reciclados das ruas de Curitiba. Sem esses trabalhadores haveria o caos urbano, pois o sistema, Lixo que não é Lixo, coleta em média 150 toneladas de lixos por dia, na capital paranaense. Apesar da grande contribuição ao meio ambiente, a movimentação de carrinheiros pelas ruas do centro da cidade divide as opiniões dos motoristas.

Muitos reclamam por ter que dividir o espaço com os catadores de papel, principalmente em horários de picos, como é o caso de Ciro Pereira, de 29 anos. Ele considera o trabalho dos carrinheiros necessário para a cidade, mas por não terem uma área de escape, diz que eles acabam atrapalhando o trânsito principalmente nos horários de mais movimento. Para Ciro, eles deveriam ter um espaço especifico para andar que não prejudicasse seu trabalho nem o transito da cidade, ou em horários de menor movimento, como, por exemplo, pela manhã e à tarde.

Já para o taxista Carlos Alberto Teodoro, os carrinheiros não atrapalham e, na sua opinião, podem continuar a fazer o seu trabalho normalmente.

Cenas de motoristas ultrapassando com pressa e em situação de perigo os carrinhos é normal de se ver no centro da cidade. Rubens Teixeira trabalha como catador de papel, e fica em média de 6 a 7 horas por dia nas ruas. Segundo ele, há muitos motoristas que não tem paciência e tocam o carro em cima, embora exista também os mais educados que esperam eles passar sem problemas.

O carrinheiro conta que uma vez um carro bateu no seu carrinho, que ficou destruído, e por sorte não chegou acertar ele. Para Rubens Teixeira, o trabalho além de perigoso não compensa financeiramente, mas é a única opção que ele tem para sustentar sua filha de cinco anos.

EM BUSCA DE RARIDADES

Larissa Glass

Num sebo, você encontra edições fora de circulação, livros raros, e até lançamentos usados a preços baixos, discos em vinil, entre outros. Devido à diversidade de produtos, os sebos atraem diferentes grupos de pessoas, como o colecionador José Albano Fernandes Luiz, de Paranaguá, que sempre que possível vem a Curitiba e “roda os Sebos” da cidade atrás de vinis e Lps para completar sua coleção de rock das décadas de 60 e 70.

José Albano começou a colecionar discos aos 14 anos de idade e devido à mudança com o casamento acabou perdendo boa parte de sua coleção, a qual foi encontrar quase 30 anos mais tarde.
Apaixonado por vinil, ele e sua esposa mantêm um toca-disco na cozinha onde escutam juntos os embalos da Jovem Guarda e dos  The Beatles, do qual ele possui quase todos os discos.

Hoje é possível encontrar diversos sebos na cidade. Alguns são mais populares e seu foco são livros atuais e revistas. Há também os mais tradicionais que mantêm um ideal em peças mais raras, como é o caso do Sebo Arcádia no centro da cidade. O estabelecimento conta com uma vasta opção onde é possível encontrar desde os livros mais procurados a algumas peças raras.

Para o proprietário João Nei de Almeida Barbosa, que trabalha há 12 anos no ramo, ter livros raros é um atrativo maior e acaba fazendo parte de um acervo. Se for pensar na parte financeira não se ganha muito dinheiro, pois a procura é bem menor por essas peças. Geralmente são colecionadores que as procuram, mas a internet tem facilitado o acesso. Os materiais são adquiridos através de outros sebos que estão fechando ou clientes quem procuram por trocas ou vendas.

Em seu acervo, ele conta com alguns livros autografados como um do Juscelino Kubitschek, Clarice Lispetor, e as primeiras edições de Raquel de Queirós, além dos importados como uma obra de 1899, de Rainer Maria Rilke ( “Canção de amor e morte do Alferes Cristovão Rilke”) em alemão. Este livro foi escrito em uma noite e foi o livro que vez com que o autor ficasse conhecido.

João e sua esposa Adriana Chaiarelli, que também trabalha com ele, possuem uma coleção particular — ele na área de artes plástica e ela da música.

A ORIGEM DOS SEBOS

Larissa Glass

Os sebos surgiram no século XVI, na Europa, quando os mercadores começaram a vender a pesquisadores papiros e documentos importantes da época.

Segundo o historiador Leonardo Dantas Silva, esses mascates eram chamados de alfarrabistas( alfarrábio significa livro velho e raro), nome que os acompanha até hoje em países como a França e Bélgica, onde essa atividade é considerada essencial para historiadores e pesquisadores em geral.

O nome sebo vem do tempo em que não havia energia elétrica e as pessoas liam à luz de velas amarelentas, sujando e engordurando os livros. O contato com as velas deixava o livro todo engordurado, ensebado, sebento, termo que evoluiu a sebo.

Os primeiros sebos no Brasil foram montados por intelectuais no Rio de Janeiro, no final do século XIX, e logo se espalharam pelo território nacional.